Vacinação da gripe

Em 2016, o Ministério da Saúde lança a 18ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, que será realizada no período de 30 de abril a 20 de maio de 2016, sendo 30 de abril, o dia de mobilização nacional. A vacina é segura e é considerada uma das medidas mais eficazes na prevenção de complicações e casos graves de gripe. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.

A vacinação contra influenza é a intervenção mais importante na redução do impacto da influenza e é uma componente chave da preparação e resposta da OMS para controlar a circulação de amostras de vírus influenza sazonal.

A constante mudança dos vírus influenza requer um monitoramento global e frequente reformulação da vacina contra influenza.

Anualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) convoca duas consultas técnicas, em fevereiro e setembro, para recomendação das amostras vacinais candidatas que irão compor as vacinas contra influenza sazonal dos hemisférios norte e sul. Uma amostra vacinal candidata é um vírus influenza que o CDC (ou um dos Centros Colaboradores da OMS) seleciona e prepara para uso na produção de vacinas. Amostras vacinais candidatas são tipicamente escolhidas com base na similaridade com os vírus influenza que estão se disseminando e causando infecções em humanos, assim como na sua habilidade de multiplicação em ovos de galinha, onde os vírus vacinais são cultivados.

Devido a essa mudança dos vírus influenza, é necessário se vacinar anualmente contra influenza. Todo ano, o Ministério da Saúde realiza a Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza, onde grupos prioritários podem receber gratuitamente a vacinação nos postos de saúde.

Os grupos prioritários a serem vacinados de acordo com recomendações do Ministério da Saúde são:

• Crianças de 6 meses a menores de 5 anos;
• Gestantes;
• Puérperas;
• Trabalhador de saúde;
• Povos indígenas;
• Indivíduos com 60 anos ou mais de idade;
• População privada de liberdade;
• Funcionários do sistema prisional;
• Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis;
• Pessoas portadoras de outras condições clínicas especiais (doença respiratória crônica, doença cardíaca crônica, doença renal crônica, doença hepática crônica, doença neurológica crônica, diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e portadores de trissomias).

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